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LIVRO "JESUS É O ÚNICO" - INTRODUÇÃO

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JESUS É O ÚNICO

 

Introdução

 

"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor,                                                  para glória de Deus Pai" - Fp 2:8-10.

 

Li há algum tempo, um adesivo num carro que me chamou a atenção; a frase dizia em inglês:  "JESUS THE BEST", que significa Jesus é o melhor. Pensando sobre estes dizeres e analisando a vida e o ministério do Senhor Jesus Cristo, cheguei à conclusão que Ele não é somente o melhor; na verdade Ele é o único.

Os fatos descritos sobre o ministério de Jesus Cristo estão registrados na Bíblia, em quatro narrativas históricas naquilo que chamamos de Evangelhos, cujos autores foram Mateus, Marcos, Lucas e João. Outros dados sobre Sua vida e seus ensinos também são detalhados nas cartas escritas por Paulo, Tiago, Pedro e Judas.

Mas, será que esses relatos são verdadeiros?

Após um estudo apurado sobre Jesus Cristo e seu ministério, a única conclusão que podemos chegar é que seria um milagre ainda mais impressionante que em um tão curto período de tempo, lutando contra o ódio, a perseguição e toda sorte de adversidades, um pequeno grupo de homens, na sua grande maioria pessoas simples, desprovidas de preparo intelectual e alguns deles até rudes, inventassem uma história sobre a pessoa de Jesus de Nazaré, e, depois escrevessem a respeito dEle com detalhes de lugares, nomes e acontecimentos de forma tão clara e coerente.

Se tudo o que foi registrado sobre Ele é uma farsa, então como podemos compreender o empenho e dedicação dos Seus discípulos em levar multidões a se tornarem seguidores dEle, pregando e anunciando sobre Sua vida e Seus ensinamentos por todos os cantos do mundo?

E o mais incrível de tudo, se a história de Jesus Cristo é uma grande mentira, como explicar o sacrifício que esses homens fizeram por Ele?  Como entender que Seus discípulos foram presos, exilados, barbaramente maltratados, humilhados e injustiçados, passaram por torturas horríveis, e, por fim, muitos deles foram condenados à morte, sem jamais negar o Seu nome ou apostatar da fé que tinham nEle.

Diante de tantas evidências, podemos afirmar sem dúvida que, Jesus Cristo esteve aqui e viveu entre nós, e foi a personalidade mais fantástica que surgiu em toda a história da humanidade.

Não, isso não é uma afirmação para causar impacto ou um exagero literário; na verdade, ninguém entre os que nasceram nesse mundo pode ser comparado a Ele na profundeza do seu caráter, na amplitude do seu amor, na excelência do seu ensino ou no poder das suas obras.

O Divino Senhor é a grande figura central de todos tempos. Seu poder foi tão grande, e sua influência tão poderosa que Ele divide a história em duas partes distintas, antes dEle e depois dEle.

Ele não foi escritor, mas Seus lindos e edificantes ensinos tem servido de tema e referência para os homens escreverem milhões de livros que tem edificado vidas e confortado corações de pessoas em todas as partes da Terra.

Não foi músico, contudo tocou na alma de Mozart, Schubert, Beethoven, Mendelsohn, Handel e muitos outros, com tal intensidade, que estes compuseram lindas peças musicais que emocionam gerações.

O querido Mestre não era artista, nem escultor, nunca empunhou um pincel, entretanto foi a inspiração de Rafael, Miguelangelo e de inúmeros outros artistas.

Não foi estadista, jamais desempenhou nem aspirou um cargo oficial, não se misturava com a política, mas fundou um Reino que tem destronado o erro, a opressão e a tirania.

Este Poderoso Senhor nunca pegou em armas, nem comandou um exército, contudo tornou-Se o conquistador do mundo usando apenas a força do seu maravilhoso amor.

A Palavra proclama categoricamente que o Seu nome está acima de todo o nome, e que todo joelho se dobrará diante dEle, e toda língua confessará que Ele é Senhor, para a glória de Deus Pai:

"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" - Fp 2:8-10.

Sua concepção foi totalmente sobrenatural, sua mãe Maria engravidou-se por obra do Espírito Santo:

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo”  - Mateus 1:18.

Seu pai José recebeu a confirmação dessa ação especial e extraordinária de Deus em Maria:

“Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” – Mateus 1:20-21.

Nos dias do seu nascimento seus pais se encontravam em Belém para recensearem-se, a cidade estava cheia e não havia lugar para eles em uma hospedaria, então sua família se acomodou em uma estrebaria, e ali, sua mãe O concebeu.

Seu corpo frágil foi colocado em uma manjedoura. Na verdade, o lugar onde O deitaram para as primeiras horas de vida na Terra era um cocho onde os animais comiam, e, assim, numa situação totalmente humilhante, Jesus Cristo, o Deus Eterno, se fez carne e habitou entre nós:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” – João 1:1,14.

Os primeiros a receberem a anunciação do seu nascimento foram pastores que cuidavam de rebanhos nas proximidades de Belém. Um anjo apareceu a eles e lhes deu a notícia mais linda e alvissareira de todos os tempos:

“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.  E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” – Lucas 2:8-14.

Os pastores após esta linda e espantosa manifestação do céu partiram imediatamente para Belém a fim de ver e conhecer o menino:

“E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores” – Lucas  2:15-18.

Muito pouco se sabe sobre a sua infância, o que a Palavra nos informa é que o menino crescia e se fortalecia enchendo-se de sabedoria:

“Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele”  - Lucas 2:40.

Seu lar foi muito simples, seu pai era um humilde carpinteiro e a mãe uma singela mulher.  Sua casa se situava num pequeno povoado chamado Nazaré, um lugarejo muito pouco conhecido, cravado numa província subjugada e dominada sob mão de ferro pelo poderoso império Romano.

Ao completar trinta anos Jesus Cristo começou sua missão pelas terras da Palestina, país com cerca de setenta quilômetros de largura por cento e sessenta quilômetros de comprimento.

 Bem no início do seu ministério, num sábado, Ele entrou na sinagoga em Nazaré, abriu o texto do profeta Isaias e leu para todos os presentes a profecia acerca da unção do Espírito que estava sobre a sua vida, e a dimensão do seu trabalho entre os homens, ou seja trazer Boas Novas aos pobres, libertar os cativos, dar vista aos cegos e tirar das costas de todos os sobrecarregados o fardo da opressão:

O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” – Lucas 4:18.

Jesus não dispunha de nenhum meio especial de locomoção, seu ministério itinerante foi feito a pé, anunciando as Boas Novas nas ruas, praças, casas e montes andando pelo meio de gente do povo, homens e mulheres simples que na sua grande maioria eram humilhados, desprezados, excluídos, enfermos, possessos por demônios, problemáticos, atribulados e perturbados, a estes o querido Senhor deu sempre uma atenção especial, ouvindo-os, curando-os, consolando-os e libertando-os.

A Palavra afirma que ao ver a triste situação das multidões que o seguiam Ele se compadeceu delas:

“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor” – Mateus 9:36.

Jesus não era médico, contudo exerceu um lindo e profícuo ministério de cura, dando vista aos cegos, audição aos surdos, purificando leprosos, fazendo paralíticos andarem. O Evangelista Mateus registra que Ele curou todos os que estavam doentes:

 “Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes” – Mateus 8:16.

O poder do Senhor Jesus para realizar prodígios e sinais foi sem igual.

Certo dia Ele e seus discípulos atravessavam o mar da Galiléia em um barco, e eis que uma forte tempestade se formou, as ondas eram enormes, o vento açoitava a embarcação de forma assustadora, os discípulos tentavam de todas as formas lutar para que o barco não viesse a soçobrar. Alguns daqueles homens eram experientes na arte de navegar, pois outrora foram pescadores, mas, mesmo assim, todo o esforço se mostrava inútil, o barco ia afundando. Foi quando um deles despertou o Mestre para que os socorresse, a Palavra relata que Jesus dormia no barco, e o Divino Senhor, Criador do vento e do mar, se levantou, e com voz forte ordenou para que tudo se acalmasse, e, diante da palavra dada, fez-se grande bonança.

Ao presenciarem essa operação poderosa e extraordinária do Senhor, todos ficaram maravilhados e perguntavam entre si: “Quem é esse que até o vento e o mar lhe obedecem?”- Mateus 8:27.

A glorioso trabalho do Senhor Jesus durou um curto período de apenas três anos, neste tempo Ele se revelou como o maior professor que o mundo já viu, seu nome está acima dos grandes mestres que passaram por esse mundo.

Sócrates, Platão, Aristóteles e muitos outros homens cultos que se seguiram na história encheram bibliotecas com seus escritos, Jesus Cristo não escreveu nenhum livro, nem compôs poemas, não compilou documentos, nem editou jornais, não freqüentou nenhuma faculdade, não possuía cursos de especialização, nem diplomas ou certificados. A única sentença que se sabe que Ele escreveu foram palavras sobre a areia, que desapareceram no mesmo dia, e delas não sobrou uma letra sequer, no entanto, Seus ensinos, se comparados aos ensinos de Maomé, Buda, Confúcio, os escritos hindus, ou de qualquer outro líder religioso, nos deixam atônitos dado o poder, sabedoria, beleza e singularidade.

Os que O ouviram ensinar, perguntavam surpresos: “Donde lhe vêm esta sabedoria e poderes miraculosos?” - Mt 13.54.

Seus discípulos, que viviam em contato íntimo e constante com Ele o consideravam mestre, os que o procuravam para inquirir, se dirigiam a Ele como mestre, seus inimigos também o chamavam de mestre, e a grande massa humana que o seguia o tinha por mestre.

Certo dia alguns soldados foram enviados pelos principais sacerdotes e fariseus para prendê-lo, mas não puderam fazê-lo; interrogados, foi lhes perguntado porque haviam voltado de mãos vazias, e eles assim testemunharam: "Jamais alguém falou como este homem" - João 7:46.

Sem dúvida, dentre os muitos ensinamentos deixados pelo mestre, um dos mais tocantes, são os registrados naquilo que chamamos de o Sermão do Monte, onde as Bem-Aventuranças falam profundamente ao coração:

“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.

Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” – Mateus 5:5-12.

Em meio a um mundo onde imperava a violência e a crueldade da lei do talião, que determinava: “olho por olho e dente por dente”, Jesus causou uma revolução ao ensinar sobre uma nova forma de viver, dando aos seus seguidores as novas diretrizes de como deveria ser a prática do amor pelos seus semelhantes:

“Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” - Mateus 5:38-45; 7:12.

O líder hindu Mahatma Gandhi referindo-se aos ensinos de Jesus no Sermão do Monte assim se expressou: “Quando nos unirmos com base nos ensinos de Cristo no Sermão do Monte, teremos solucionado os problemas, não só do nosso pais, mas do mundo inteiro”.

Este maravilhoso Senhor nunca exigiu um lugar sofisticado ou luxuoso para ensinar, antes, em qualquer lugar, sempre que houvesse alguém necessitado ele estava pronto para dirigir palavras de vida, edificação, conforto e salvação.

Aos que se encontram cansados e sobrecarregados Ele convidou:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” – Mateus 11:28-30.

Em um mundo onde os homens andam em total escuridão espiritual, Ele proclamou:

"Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas,  pelo contrário terá a luz da vida" - João 8:12.

Para aqueles que tem fome de Deus, Jesus se revelou como o pão da vida:

Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome” -  João 6:35. 

Jesus Cristo veio para nos trazer vida, vida plena, vida em abundância:

“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” – João 10:10.

Diante do fantasma da morte, Ele anunciou ser a ressurreição e a vida, quem nEle crê não morrerá eternamente:

“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” – João 11:25-26.

Ao transmitir seus ensinos, a pedagogia usada por Jesus era fantástica, para cada momento ou situação o Mestre tinha o método mais adequado para transmitir seus ensinos, e fazer com que seus ouvintes aprendessem.

Ele instruía seus discípulos através de perguntas que os levavam a refletir, narrava aos seus ouvintes histórias que eram chamadas de parábolas, também tirava de coisas comuns do dia a dia lindas lições, a fim de revelar aos seus seguidores as verdades eternas, dessa forma as flores, os pássaros, o semeador, o sal, a luz, a água, o pão, o arado, o vento, a porta, a ovelha, o curral, o fermento, o grão de mostarda, a pérola, serviam de ilustração para os seus preciosos e profundos ensinos.

No que se refere a Sua santidade, Jesus Cristo é o único que não precisa ser melhorado em nada, Ele é perfeito. Todos nós precisamos ser aperfeiçoados, o ser humano mais admirável precisa ser melhorado em alguma coisa, Jesus não! Ninguém poderá adicionar qualquer coisa no sentido de melhorá-Lo, nEle não há mancha, falha, defeito ou fraqueza.

O apóstolo Pedro, que esteve ao lado de Jesus durante todo o tempo do Seu ministério, testificou sobre essa perfeição do Senhor, dizendo que Ele não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca:

“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos,o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” – I Pedro 2:21-24.

Jesus Cristo, embora sendo o Mestre e o Senhor por excelência nasceu e viveu em completa simplicidade.  Ele mesmo afirmou que não tinha onde reclinar a cabeça:

“As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do  Homem não tem onde reclinar a cabeça” – Mateus 8:20.

Na sua morte, a única herança material que deixou foi uma túnica, que foi disputada pelos soldados romanos enquanto Ele agonizava na cruz, sofrendo a forma mais dolorosa de castigo que havia, e ocupando o lugar mais desprezado e horrível da terra.

O poeta Gióia Junior escreveu sobre essa forma humilde e simples que Jesus viveu, ele assim se expressou:

“Disse um poeta um dia,fazendo referência ao Mestre amado:

O berço que Ele usou na estrebaria, por acaso era dEle? - Era emprestado!

E o manso jumentinho, em que, em Jerusalém, chegou montado e palmas recebeu pelo caminho, por acaso era dEle? - Era emprestado!

E o pão, o suave pão que foi por seu amor multiplicado, alimentando toda a multidão por acaso era dEle?- Era emprestado!

E os peixes que comeu junto ao lago e ficou alimentado, esse prato era seu?- Era emprestado!

E o famoso barquinho? aquele barco em ficou sentado, mostrando à multidão qual o caminho,por acaso era dEle? - Era emprestado!

E o quarto em que ceou ao lado dos discípulos, ao lado de Judas, que o traiu, de Pedro, que o negou, por acaso era dEle?- Era emprestado!

E o berço tumular, que, depois do Calvário, foi usado e de onde havia de ressuscitar, o túmulo era dEle?- Era emprestado!

Enfim, NADA era dEle! Mas a coroa que ele usou na cruz e a cruz que carregou e onde morreu, essas eram, de fato, de Jesus!

Isso disse um poeta, certo dia, numa hora de busca da verdade; mas não aceito essa filosofia que contraria a própria realidade...

O berço, o jumentinho e o suave pão, os peixes, o barquinho, o quarto e a sepultura, eram dEle a partir da criação, "Ele os criou" - assim diz a Escritura...

Mas a cruz que Ele usou - a rude cruz, a cruz negra e mesquinha onde meus crimes todos expiou, essa não era Sua, ESSA CRUZ ERA MINHA!”

Analisando a vida de Jesus pela ótica humana poderíamos dizer que as chances de um homem como Ele conseguir ser bem sucedido, seriam totalmente improváveis, no entanto, contra tudo e contra todas as possibilidades Jesus Cristo mudou o mundo.

A sepultura vazia encontrada naquele domingo de manhã O coroou definitivamente como o único, afinal de contas, Jesus Cristo ressuscitou e está vivo!

Por causa desta retumbante e gloriosa vitória que Jesus impôs sobre a morte é que o apóstolo Paulo escreveu essas lindas palavras de vitória:

"Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo" - I Corintios 15:55,57.

Jesus Cristo não é como qualquer um de nós, sobre o qual pesa o estigma da morte.

As estatísticas dizem que morrem no mundo a cada minuto cerca de 100 pessoas, e, essa é a fatídica sentença Divina para todos os homens:“Tu és pó e ao pó tornarás” - Gênesis 3:19.

A morte põe em igualdade os homens, sejam eles cultos ou incultos, ricos ou pobres, famosos ou desconhecidos, crédulos ou incrédulos.

Além da realidade da morte que pesa sobre todos nós, há ainda a transitoriedade das coisas que nos cercam, esta é outra realidade que está bem diante dos nossos olhos, e que nos leva há uma só conclusão: que nessa vida tudo passa e rapidamente.

Passa a miséria que leva o homem ao desprezo e abandono, como passa a riqueza daquele que dela se orgulha e põe nela toda sua segurança.

Passa a doença que dói, machuca e mata, assim como passa a saúde da qual tanto carecemos.

Passa a tristeza que sufoca, assim como passa a alegria estonteante.

Passa o choro que provoca lágrimas, assim como passa o riso fácil.

Passa a beleza dos anos da juventude, assim como passa as rugas da velhice.

Passa o amigo mais chegado que um irmão, assim como passa o inimigo que quer destruir.

Passa a calúnia espalhada para arrasar, assim como passa o elogio que provoca a vaidade.

Passam os poderosos reis da terra, assim como passam os simples súditos da realeza.

Só há um que não passa, esse é Jesus Cristo, suas Palavras permanecem para sempre:

“Passarão os céus e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar” - Mt 24:35.

Quando o apóstolo João teve a visão do Senhor ressurreto caiu aos seus pés desfalecido, e o Poderoso Senhor se revelou assim:

“Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos  séculos dos  séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” – Apocalipse 1:12-18.     

Nos séculos que se seguiram à sua ressurreição, muitos tem se levantado tentando diminuir ou apagar o nome de Jesus, desacreditando-o, ridicularizando-o ou menosprezando-o, mas, ao contrário dessas tentativas, dia após dia,  cada vez mais Ele é conhecido e aceito como Salvador, Seus seguidores tem se espalhado pela Terra entre todos os povos, raças e nações, Seu nome é honrado e engrandecido e Jesus continua operando poderosamente, curando enfermos, libertando os cativos, dando paz e alegria aos homens e mudando a vida de todos aqueles que a Ele se achegam.

Ele é o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim.

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” – Apocalipse 22:13.

Jesus Cristo é a brilhante e fulgurante  Estrela da Manhã:

“Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas.

 Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã” – Apocalipse 22:16.

O Divino Senhor é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, nEle foram criadas todas as coisas nos céus e na Terra, as visíveis e as invisíveis, e tudo subsiste:

“Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” – Colossenses 1:15-20.

Por Ele ser o único, estar assentado no trono e ser aquele que é digno de sabedoria, poder, riqueza, força e honra,  então toda glória e louvor devem ser dadas a Ele, somente a ele:

“Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,  proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” - Apocalipse 5:11-13.

"Porque dEle e por meio dEle, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém" - Romanos 11:36.

Continue lendo este livro e descubra muito mais sobre Jesus, e chegue você mesmo à conclusão que Jesus não é tão somente o melhor, mas Ele é o único, e quer fazer parte da sua vida e ser o Salvador da sua alma.