QUANDO CALAR E

QUANDO FALAR!

Vivemos em meio a tanto barulho… Vozes, buzinas, ruídos das construções, os sons das tecnologias e por aí vai…

Há quem goste de tudo isso e há quem prefira os lugares tranquilos, onde os sons que prevalecem são os da natureza, ou locais onde quase não se ouve som algum.

Mas, barulho e silêncio vão além desses exemplos.

Existem barulhos que causam mais estragos que os ruídos urbanos. O que dizer das palavras que ferem mais que um punhal? O que dizer dos gritos intimidadores diante de uma criança indefesa, que poderá ficar traumatizada por toda a vida, com medo de se expressar? O que dizer dos sons não “audíveis”, mas visíveis? (Refiro-me à multidão de palavras, opiniões e insultos postados nas redes sociais). Quantos estragos podem causar as palavras ditas ou escritas sem pensar ou com má intenção mesmo! Muitas vezes, dão um “barulhão”!

Mas, há silêncios que não deveriam acontecer quando a única opção de salvação seria a quebra deles. O que dizer do silêncio diante da violência contra mulheres, crianças, idosos e animais? O que dizer do silêncio diante da destruição que o homem tem feito no planeta? O que dizer do silêncio diante de um mundo caótico, carente da mensagem de esperança? É preciso proclamar as boas novas de todas as formas possíveis. Calar-se diante dessas coisas é omissão.

É preciso discernimento e bom senso. Nem sempre o silêncio é a melhor opção, mas ele tem seu lado positivo. E é disso que quero falar um pouquinho.

Outro dia recebi um texto de autoria desconhecida, mas muito interessante: AS DEZ REGRAS DO SILÊNCIO. São elas:

“1- Devemos ficar em silêncio se não tivermos nada de válido a dizer.

2- Devemos ficar em silêncio depois de termos dito educadamente o que pretendíamos.

3- Devemos ficar em silêncio até chegar a nossa hora de falar.

4- Devemos ficar em silêncio quando nos provocam.

5- Devemos aprender no silêncio a escutar a voz de Deus.

6- Devemos ficar em silêncio quando a ira nos toma.

7- Devemos ficar em silêncio quando nos falam, para que fique na nossa mente o que nos é dito.

8- Devemos ficar em silêncio quando nos sentimos tentados a falar mal de alguém.

9- Devemos ficar calados quando nos sentimos tentados a ferir com palavras ou a criticar negativamente.

10- Devemos ficar em silêncio o tempo suficiente para pensarmos, antes de darmos uma resposta”.

A palavra de Deus contém muitas passagens sobre o silêncio ou do cuidado sobre o que e quando falar. Destaco alguns versos:

-Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo. Tiago 3:2

-Quando vocês ficarem irados, não pequem; ao deitar-se, reflitam nisso e aquietem-se. Salmos 4:4

-Até o insensato passará por sábio se ficar quieto e, se contiver a língua, parecerá que tem discernimento. Provérbios 17:28

-Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus. Tiago 1:19-20

-Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato. Provérbios 10:19

-Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura. Provérbios 12:18

-Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum! Tiago 1:26

-Minha língua proclamará a tua justiça e o teu louvor o dia inteiro. Salmos 35:28

-O Senhor, porém, está em seu santo templo; diante dele fique em silêncio toda a terra. Habacuque 2:20

Que nossas palavras não sejam barulhos ou armas destrutivas, mas portadoras de alegria, paz, exortação, conforto e esperança. Que nosso silêncio não seja omissão, descaso ou medo, mas fruto da sabedoria que vem do alto.