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JESUS: O IMCOMPARÁVEL

JESUS: O IMCOMPARÁVEL

 

Marcos De Benedicto, em seu livreto “Ilumine Seu Natal”, escreve um artigo intitulado “As Circunstâncias”, pare e medite nestas palavras:

Jesus era o Rei do universo, mas não teve sequer um berço.

Você já leu ou ouviu o relato sobre o nascimento do Buda, o fundador do budismo? Segundo a lenda, Maya-Devi o deu à luz em meio a honras inigualáveis, rodeada de milhares de acompanhantes. Os filhos dos deuses o transportaram primeiro para o mundo de Brahma; só depois foi tocado por seres humanos.

Há um grande contraste com o nascimento de Jesus, o fundador do Cristianismo. O relato de Lucas é simples: José e Maria tinham ido a Belém para o recenseamento. Maria estava grávida. Procuraram um hotel, de uma ou nenhuma estrela. Conseguiram um estábulo. O menino nasceu. Maria enrolou-O em panos e O deitou numa manjedoura.

Se fosse hoje, eles certamente fariam a viagem de ônibus, tentariam vagas num hotel classe D, e só achariam espaço num ferro-velho. Maria teria de improvisar um berço no banco de algum carro depenado. Não haveria hospital, nem médicos, nem acompanhantes, nem fraldas descartáveis.

O contraste é maior quando consideramos a diferença entre eles. Se Buda era o Iluminado, Jesus é a Luz. Se Buda era filho de nobres, Jesus é o Filho de Deus.

Mais: Jesus leva vantagem, porque anjos anunciaram e cantaram Seu nascimento. Deus O honrou. Sem falar que a história do nascimento de Buda é ficção e a de Cristo é real. O Buda de carne e osso nasceu em Kapilavastu, perto da atual fronteira do Nepal, em 556 a.C. e morreu em Benares, Índia, em 486 a.C. Era filho do rei Suddhodana.

Se compararmos as honras de Jesus com as do imperador romano César Augusto, também veremos profundos contrastes. Quando Jesus nasceu, César tinha aproximadamente 60 anos e era chamado de Augusto. Sob seu governo, o Império havia prosperado. Era o patrono da Pax Romana. Sobrinho-neto e filho adotivo do grande Júlio César, era adorado como um deus. A glória de Roma.

Como ser humano, Jesus não tinha sequer uma fração do poder de Augusto, mas Ele podia estabelecer a Pax Mundial. Era o Príncipe da Paz. César, por mais que tenha feito, não pode garantir para sempre a sua pax.

E os contrastes não param aí. Augusto deve ter mandado muitos gladiadores às feras. Quanto a Jesus, salvou milhões.

Na notícia sobre Seu nascimento transmitida pelo anjo aos pastores, relatada em Lucas 2.8-14, encontramos uma mensagem de coragem (“não tenham medo”), de alegria (“a boa notícia será motivo de alegria”), de salvação (“nasceu o Salvador”), de adoração e louvor (“glória a Deus”), de carinho (“paz na Terra para as pessoas a quem ele quer bem”), de universalidade (“para todo o povo”), e de sucesso (“vocês encontrarão a criancinha”).

É difícil entender esses paradoxos, mas Deus sempre gostou de coisas surpreendentes. (O mais fantástico paradoxo é o Criador ser gerado no interior da criatura!).

No caso, César representa o poder, a força, a pompa, o status e... a fugacidade. Jesus representa o amor, a humildade, a fé, a liberdade e... a vida eterna.