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LIVRO "JESUS É O ÚNICO" - CAPÍTULO I

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JESUS, O ÚNICO NO AMOR

"Nisto conhecemos o amor, que Cristo

deu a sua vida por nós..." - I João 3:16.

 

 

Dias atrás uma pessoa me perguntou como eu definiria “Deus”.

Fiquei a pensar por algum tempo, e chegue à conclusão que a melhor definição que encontramos na Palavra para Deus é aquela revelada pelo apóstolo João, “Deus é amor”: 

“Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”  - 1 João 4:8.

“E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele” - 1 João 4:16.

Indiscutivelmente, a maior prova desse amor de Deus pela raça humana, está no fato dEle ter oferecido seu unigênito Filho para morrer em nosso lugar, dessa forma, Ele estava revelando toda amplitude desse amor por nós. O texto das Escrituras Sagradas que muitos consideram como o centro de toda a Palavra, fala exatamente sobre esse amor de Deus por nós:

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”- João 3:16-17.

O teólogo Agostinho, considerado um dos pais da igreja, se expressou assim sobre esse amor de Deus por nós: “Deus ama a cada um de nós como se não houvesse mais ninguém para amar”.

Assim, temos na história de Jesus Cristo, a mais bela história de amor que já existiu em toda a trajetória humana, pois ninguém nesse mundo amou mais intensamente e profundamente que Ele.

Os poemas mais lindos sobre o amor não poderiam expressar e revelar realmente a dimensão do amor de Jesus por nós.  As músicas mais tocantes e inspiradoras jamais conseguiriam transmitir ao nosso coração a magnitude de todo o Seu amor. Os gestos e atitudes do amor humano, não chegam perto daquilo que Jesus Cristo fez, entregando sua própria vida em nosso lugar:

"Nisto conhecemos o amor, que Cristo deu a sua vida por nós..." - I João 3:16.

Na verdade, eu e você é que deveríamos ocupar aquela cruz de dor, horror e desprezo. O castigo deveria ser pago por nós. Pesava sobre os nossos ombros a terrível maldição da lei, mas, Ele se ofereceu voluntariamente, e como cordeiro não abriu a sua boca, entregando-se passivamente para morrer em nosso lugar, e isso, só por amor:

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” – Gálatas 3:13.

Neste mundo fala-se muito sobre amor, canta-se sobre o amor, escreve-se sobre o amor, mas o amor que nós, seres humanos, temos uns para com os outros não se parece em nada com o amor que Cristo nos amou, antes é um amor extremamente condicional e egoísta, podemos dizer que nós amamos "se".    

Amamos aquela pessoa que está ao nosso lado se ela for agradável. Amamos se ela for educada, se pensa como eu, não me faz mal, não me ameaça ou não me aborrece.

O amor de Jesus é bem diferente, por isso podemos dizer que Ele é o único no amor.

Jesus nos ama "apesar de".

Talvez você esteja perguntando: "Apesar de quê? O que eu tenho feito de tão horrível que Jesus me ame apesar de?"

Certo dia, Jesus se encontrou com alguém que pensava exatamente assim, ele não via em si mesmo nada que o desqualificasse, e se achava bondoso, honesto e  religioso. No diálogo que se estabeleceu com o Mestre, esse homem afirmou que guardava os mandamentos desde a sua mocidade, ou seja sob a ótica da sociedade e da religião ele era um cidadão correto, uma pessoa de comportamento exemplar. No entanto, ele tinha um grave defeito, algo terrível estava escondido bem no fundo da sua alma,  é possível que os que o cercavam não notassem; talvez, nem ele próprio nunca havia percebido este mal que habitava em seu coração e corroia sua vida, ele era avarento, guardava tudo o que tinha para si mesmo, quem sabe, vez por outra dava uma esmola ou contribuía com alguma obra de caridade, mas a essência do seu ser estava amarrada nas muitas riquezas que possuía e elas o dominavam.

Jesus então olhou fixamente para ele, e, com esse olhar penetrou no íntimo do ser, e fez um desafio a este que aparentava ser tão bom, mas era amante das riquezas: "Vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; então vem, e segue-me" - Marcos 10:21.

Diante do desafio do Mestre, e percebendo que sua alma havia sido devassada, aquele homem rico ficou contrariado, e retirou-se triste. O evangelista Marcos, ao narrar esse encontro, revela-nos uma especial particularidade, ele afirma que Jesus o amou:

"Mas Jesus, fitando-o, o amou..." - Marcos 10:21.

Jesus conhecia muito bem esse homem, sabia da sua avareza, sabia que o seu coração estava preso às riquezas, o Mestre poderia ignorá-lo, desprezá-lo ou rejeitá-lo, mas ao contrário, Ele o amou.

Este é o amor de Jesus, um amor que ama apesar de.

Ele nos ama apesar da nossa avareza e apego às coisas deste mundo.

Ele nos ama apesar das imoralidades que estão em nossa mente, e nos fazem adúlteros.

Ele nos ama apesar da nossa língua, que como fogo devastador semeia intrigas e discórdias.

Ele nos ama apesar do ódio que vai em nosso coração, e assassina o nosso semelhante.

Ele nos ama apesar da inveja que sentimos daquela pessoa que está ao nosso lado.

Quer ver outro exemplo deste amor incondicional de Jesus?

Certo dia, Ele se encontrava ensinando, quando alguns homens apareceram arrastando um pobre e miserável ser humano.

Era uma mulher que havia sido apanhada em flagrante adultério, uma vida destroçada, social, moral e psicologicamente, arrasada por completo.

Os que a levavam, não estavam nem aí com os sentimentos dessa mulher, derrotada interiormente, carregando em seu corpo um terrível sentimento de culpa, aguardando apenas o veredito final da lei de Moisés: a morte.

A lição que o Mestre ensinava foi interrompida, e todos os que estavam naquele lugar tinham os olhos fixos na mulher. Ela se encontrava inerte, paralisada, aterrorizada de vergonha.

A pergunta daqueles homens a Jesus foi:  "Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou  Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?" - João 8:4-5.

Todos esperavam a resposta, no entanto, Ele se inclinou e com o dedo escrevia algo na terra.

Você já parou para pensar por que Ele agiu desta forma?

Certamente, ele baixou os olhos para a terra, tentando poupar aquela vida de mais constrangimento ainda,  isto seguramente não traria nenhum benefício para ela.

Que Salvador maravilhoso é Jesus, Ele nunca torna o culpado mais culpado ainda. Seu objetivo sempre foi edificar vidas, nunca destruir; salvar almas, nunca perder, Ele mesmo afirmou:

"O Filho do homem veio buscar e salvar o perdido" - Lucas 19:10.

Os homens continuavam a insistir, exigindo dele uma resposta, ao que, o Senhor com seu olhar que tudo sonda e tudo vê, lança um desafio a todos : "Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra" - João 8:7.

Repentinamente, a situação se inverteu, os acusadores é que vêem seus pecados expostos diante da luz, todos estão desnudados diante de Jesus, a hipócrita religiosidade daqueles homens é evidenciada, a falsa moralidade daquela turba enlouquecida, ávida por derramar sangue, é  revelada de forma límpida e clara.

Diz a Escritura, que um a um a começar dos mais velhos até os mais jovens, todos se retiraram, ficando naquele lugar só Jesus e a mulher. O Mestre querido passou então a ministrar uma operação poderosa àquele sofrido coração, e o amor de Jesus vai sendo derramado sem limites sobre aquela alma ferida.

Jesus dirige a palavra a ela perguntando:  "Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?" – João 8:10. A palavra "mulher" empregada pelo Senhor, tem o significado de "senhora", ou seja, em meio a tanta violência,  agressividade e desrespeito,  Ele a está tratando com extrema consideração, carinho e ternura. Quanto amor! Que maravilhoso amor! Aquela miserável vida se sentia novamente uma pessoa, digna de respeito.

Diante de tão grande amor ela recupera as forças, e responde:"Ninguém, Senhor", e o querido Salvador, que, brevemente morreria numa cruz sangrenta e cruel no lugar dessa mulher, recebendo em seu próprio corpo toda a maldição e condenação que pesava sobre ela, declara: "Nem eu tampouco te condeno; vai, e não peques mais" - João 8:11.

Que bênção!  Ela que tinha sido levada para morrer apedrejada recebia de volta como presente a vida. Ela havia sido absolvida de seu erro, de seu pecado. Todas as acusações que pesavam sobre ela haviam sido retiradas de seus ombros, e tudo por amor, só por amor, um amor incondicional, o amor de Deus por nós revelado em Seu filho Jesus Cristo.

As Escrituras nos revelam que Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores:

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” – Romanos 5:8

E também nos ensina que nessa infinita e inesgotável demonstração de amor por nós, Jesus Cristo se fez pobre, para que por sua pobreza nós nos tornássemos ricos:

“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” – II Corintios 8:9.

E você, querido leitor, o que está esperando?  

Vá agora mesmo até Jesus, com certeza Ele tem abundância de amor para lhe dar.  

É possível que você esteja passando por um momento que em seu coração há uma enorme carência de amor, carinho e afetividade. Quem sabe todos lhe deram as costas e aquela pessoa que você julgava ser um verdadeiro amigo o tenha traído. Talvez até a sua família tenha se esquecido de você e o terrível sentimento do abandono e da solidão tomou conta do seu ser.  Saiba que em Jesus você pode confiar, o Salvador nunca rejeita quem quer que seja, não importa quão terrível seja sua situação, Jesus o ama!

Portanto, deixe sua alma ser inundada, encharcada e transbordada por esse maravilhoso amor; isso, certamente, fará toda diferença para sempre em sua vida.